De acordo com pesquisa, as rotas brasileiros foram as mais voadas de avião na américa Latina durante este 1º semestre de 2023. Confira!
Se você já viajou de avião pelo menos uma vez este ano, com certeza entrou para a conta do ranking feito pela Alta.
A Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte (Alta) costuma fazer levantamentos ligados ao transporte aérea e expos recentemente uma lista de lugares e voos mais utilizados neste continente.
A lista mostra que dentre toda a América Latina, o Brasil ficou em primeiro lugar no ranking de voos. Aliás, o país esteve diversas vezes no ranking, provando que os brasileiro tem viajado bastante pelo país.
Afinal, as rotas de maior destaque são para voos nacionais, o que ressalta a importância da malha doméstica no país.
Vale lembrar que está lista equivale a quantidade de voos realizados somente no 1º semestre deste ano.
Lista de rotas:
Confira a lista de rotas mais voadas da América Latina no 1º semestre de 2023:
- Congonhas – Santos Dumont: 18.768 voos
- Bogotá – Medellín (Colômbia): 15.365
- Cancún – Cidade do México (México): 13.246
- Bogotá – Cali (Colômbia): 11.716
- Belize City – San Pedro (Belize): 11.508
- Bogotá – Cartagena (Colômbia): 10.981
- Cidade do México – Monterrey (México): 10.506
- Guadalajara – Cidade do México (México): 10.164
- Brasília – Congonhas: 8.962
- Cusco – Lima (Peru): 8.444
- Congonhas – Porto Alegre: 8.308
- Guayaquil – Quito (Equador): 7.890
- Congonhas – Confins: 7.765
- Belize City – Dangriga (Belize): 7.763
- St. Barthélemy – St. Maarten: 7.551
- Belize City – Placencia (Belize): 7.381
- Barranquilla – Bogotá (Colômbia): 7.200
- Cidade do México – Tijuana (México): 6.806
- La Paz – Santa Cruz de la Sierra (Bolívia): 6.617
- Guadalajara – Tijuana (México): 6.602
O pódio deste ranking ficou para o voo doméstico entre São Paulo e Rio de Janeiro. O interessante é que esse trecho acabou ficando quase 20% mais voado do que a rota da segundo colocação.
Vale ressaltar que as demais rotas brasileiras que aparecem neste ranking também envolvem o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Alta do mercado nacional
De acordo com o levantamento, é possível visualizar que os dados revelados pela Alta apenas comprovam o salto que o mercado aéreo brasileiro deu após a pandemia.
Segundo a Anac, por exemplo, os voos domésticos no Brasil transportaram mais de 7 milhões de pessoas durante o mês passado. Esse número se tornou o maior resultado obtido desde 2015.
Baixa no mercado internacional
Apesar da alta nos voos nacionais, o Brasil decaiu bastante no quesito voo internacional. É o que garante o CEO da Alta, o brasileiro José Ricardo Botelho.
Segundo ele, “apesar de o Brasil ser o país que se conecta com mais regiões, o México tem quase 3 vezes o número de rotas internacionais.”
Botelho ainda completa dizendo que o Brasil ainda tem um grande potencial a ser explorado.
Em termos comparativos por exemplo, enquanto o Brasil possui ligação com apenas 27 países, o México têm com 31.
Com isso, em relação a rotas internacionais o Brasil fica com 109, enquanto os mexicanos possuem mais de 300.