Após incidente que ocorreu em Portland, nos Estados Unidos, FAA ficará em cima da produção e inspeção de Boeings. Confira!
A Administração Federal de Aviação (FAA) deixou bem claro que ficará em cima das inspeções e vai garantir que nenhuma produção das aeronaves MAX sejam retomadas.
A medida se dá pelo incidente que ocorreu em 5 de janeiro deste ano, entre os estados de Oregon e Califórnia, nos Estados Unidos. Basicamente, o Boeing 737-9 MAX operado pela Alaska Airlines teve uma de suas portas de emergência auxiliar desprendida durante o voo.
Com o risco que os passageiros correram, a FAA adotou medidas drásticas para com a aeronave e está impedindo que novos aviões do modelo sejam criados, a fim de controlar e certificar-se de que sejam realmente seguros.
Novas medidas de segurança
Após o incidente a FAA tomou medidas drásticas para lidar com a situação como por exemplo, brecar a produção de novas aeronaves do mesmo modelo.
A medida se dá pois o incidente gerou uma grande insegurança de que outras aeronaves possa fazer o mesmo. Então, a FAA aumentará também a supervisão e inspeção das aeronaves e de seus fornecedores.
Após o ocorrido, a FAA realizará um processo completo de vistoria e manutenção em todas as 171 aeronaves já aterradas do modelo 737-9 MAX.
Os aviões estão proibidos de decolar até que todos os procedimentos de segurança sejam concluídos. Então, somente após todas as inspeções e se forem consideradas seguras, as aeronaves poderão voltar a voar.
Ainda de acordo com a FAA, as atividades de supervisão que serão implantadas em todos os aviões a partir do incidente serão:
- Investigação dos aviões desde a fabricação;
- Maior supervisão sob novas aeronaves;
- Monitoração frequente de dados para identificar possíveis riscos;
- Lançamento de análise de reformas com foco na segurança e controle de qualidade dos Boeings.
Bem como, a fabricação de novos Boeings também será suspensa até que sejam analisadas e corrigidas todas e possíveis falhas na segurança das portas de emergência.