A Flybondi, companhia aérea de baixo custo que opera na Argentina, pretende começar a atuar no Brasil também em voos domésticos.
A Flybondi, companhia aérea Argentina de baixo custo, começou a atuar no Brasil no ano passado com voos saindo de Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, com destino a Buenos Aires.
Na Argentina, a companhia é muito conhecida e especializada em cobrar mais barato por seus voos.
Já no Brasil, a empresa pretende estender sua malha aérea por todo o país para não só levar turistas entre ambos países como também para praticar voos domésticos por aqui.
De acordo com Marcio França, o atual Ministro dos Portos e Aeroportos do Brasil, há um interesse do governo brasileiro em trazer empresas low cost para o país. Até porquê, o novo plano de presidente Lula “Voa Brasil”, prevê oferecer voos domésticos por até R$200.
Sendo assim, companhias de baixo custo seriam perfeitas para operar os voos do programa, garantindo passagens mais baratas para os brasileiros e tornando o mercado mais competitivo ante as grandes empresas aéreas do país.
Sobre a parceria
Por mais que as falas de Marcio França e o CEO da Flybondi Mauricio Sana se completem, ainda não se sabe ao certo uma data ou nem mesmo se a parceria vai mesmo ocorrer.
No entanto, o CEO da Flybondi Mauricio Sana disse recentemente em entrevista que “espera ter boas notícias para os brasileiros em breve”.
Além disso, Sana também elogiou a política aérea brasileira por estar buscando novas alternativas para os brasileiros voarem pelo Brasil.
Possíveis problemas
Apesar de parecer uma parceria fácil de acontecer, no qual ambos estão muito empolgados para que dê certo. Há alguns embates que podem sim, infelizmente, impedir a Flybondi de voar no país, praticando seus preços baixos, como por exemplo:
- Excesso de regulamentações, como a cobrança ou não de franquia de bagagens;
- Leis de defesa do consumidor;
- Alta carga tributária;
- Taxas aeroportuárias; e
- Custos altos de combustível.
Em entrevista, Mauricio Sana já descartou a possibilidade sobre as questões de cobrança ou não de bagagem despachada acabarem impactando na decisão de operar no Brasil.
Além disso, ele ainda reforça que há esforços por parte do governo brasileiro em reduzir o preço do combustível para aeronaves comerciais.
Mas e aí, o que acharam desta possível parceria?
Acredito que as empresas aéreas locais provavelmente vão tentar recorrer para que isso não aconteça, afinal, com preços menores em voos domésticos elas terão que abaixar seus voos também.
No entanto, para viajantes seria uma ótima oportunidade de aproveitar melhor seu trajeto para destinos nacionais, pagando menos e viajando de forma mais rápida.