Depois de muito disse e me disse, o governo finalmente entrou em acordo a respeito de como ficará a oferta de voos pelos dois aeroportos do RJ.
Foram meses de conversas e tentativas de estratégias para fazer com que o Galeão voltasse a operar em sua máxima. Até que por fim, governantes chegaram à conclusão de que área isso acontecer seria preciso “brecar” o Santos Dumont.
Depois de mais alguns meses de debate uma nova sugestão foi acatada e agora, em vez de limitar o Santos Dumont a apenas alguns trechos por distancia, atentaram-se para a quantidade de passageiros no local.
Essa quantidade não deverá passar de 6,5 milhões de passageiros, para que o Galeão também opere em alta frequência. Vale lembrar que este ano, só de janeiro a setembro o Santos Dumont recebeu mais de 9 milhões de passageiros.
Entenda o caso
Em agosto, após reuniões do governo juntamente com líderes da empresa Changi que possuem concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim – RioGaleão desde 2014, surgiu a ideia de diminuir o fluxo de passageiros pelo Santos Dumont.
A ideia central era que com a diminuição de um, o fluxo do outro voltasse a subir. E diga-se de passagem, o fluxo de passageiros no Galeão caiu muito nos últimos meses enquanto o do Santos Dumont tem crescido dia após dia.
Inclusive, esse seria um dos motivos de a empresa Changi ter cogitado de desistir da concessão ainda este ano.
Foi então que ambos governadores e empresas “selecionaram” o caso limitando as operações do aeroporto Santos Dummont a apenas voos nacionais que ficassem dentro de um trecho de 400km.
Neste caso, o aeroporto corresponderia a voos para São Paulo, Vitória e Minas Gerais, mas também abriram uma exceção para que Brasília entrasse na conta. Afinal, os governadores transitam com frequência entre Rio de Janeiro e o Distrito Federal.
Sobre o novo plano
Após diversas mudanças e com a previsão para começar a acontecer já em janeiro de 2024, a nova resolução prevê não mais modificar as rotas do Aeroporto Internacional Santos Dumont.
Neste caso, a medida adotada será diminuir seu fluxo de passageiros pelo local que deverá ficar limitado a cerca de 6,5 milhões por ano.
Com isso, o Rio-Galeão poderá voltar a crescer e prever um certo equilíbrio entre ambos os aeroportos.
No entanto, vale ressaltar que o que fez com que o Santos Dumont se sobressai-se foi sua localização privilegiada próximo ao grande centro do Rio.
Já o Galeão fica localizado em um lugar mais afastado do Rio de Janeiro em que demanda outros meios de transporte para poder se locomover ao grande centro do Rio de Janeiro.
Mas e aí, o que acharam da nova estratégia?
Eles estão mexendo e encontrando novas resoluções para o caso dos aeroportos do Rio desde agosto deste ano. Entretanto, a previsão de estreia da nova estratégia sempre foi janeiro de 2024. Sendo assim, ainda há mais de 1 mês e meio pela frente para que alterem essa medida novamente.
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