Com pressões governamentais, Brasília provavelmente será uma rota em exceção nas mudanças de janeiro. Confira!
Recentemente tem surgido muitas atualizações sobre as mudanças nos aeroportos do Rio de Janeiro.
Primeiro foi a mudança de voos do Santos Dumont para o RioGaleão, depois as questões de aproximidade e agora, a notícia da vez é que governantes estão “batendo o pé” para que o trecho Brasília – Rio de Janeiro permaneça ocorrendo no Santos Dumont.
A medida garante aos mesmos uma facilidade maior, bem como uma rota mais pratica e eficiente aos melhores pontos da Cidade Maravilhosa.
Entenda o caso
Os aeroportos do Rio de Janeiro, RioGaleão e Santos Dumont garantem o turismo do estado e da cidade, bem como transportes de carga.
Esses aeroporto mantem um fluxo bastante expressivo de passageiros e encomendas que costuma ser superior a 10 milhões por ano.
No entanto, durante a pandemia o fluxo de passageiros e cargas entre eles diminuiu, assim como aconteceu em todos os outros.
Entretanto, com a normalização, tudo começou a melhorar e aos poucos, ambos os aeroportos voltaram a crescer em números de passageiros novamente.
A diferença é que deixou de existir um equilíbrio entre os aeroportos, afinal, o Galeão passou a ser cada vez mais esquecido pela população.
RioGaleão vs Santos Dumont
Os dois maiores aeroportos do Rio de Janeiro possuem suas diferenças! Afinal, por mais que o Galeão seja maior, o Santos Dumont está muito melhor localizado.
Além disso, os dois fazem rotas parecidas, porém, o Santos Dumont fica em uma zona melhor localizada, bem mais próxima de pontos turísticos, por exemplo. Ou em outras palavras, ele fica no centro da Cidade Maravilhosa.
Já o Galeão está localizado bem mais afastado do centro, próximo a ambientes onde a criminalidade é um pouco maior. Bem como, a locomoção entre o ponto do aeroporto com demais localidades acaba custeando mais do que o esperado para os passageiros e por isso, fica sendo bastante limitado.
Sendo assim, as pessoas tem preferido bem mais se mover até o Santos Dumont do que ao Galeão.
Obviamente essa mudança causou alguns danos, afinal, o aeroporto Santos Dumont não é tão grande para aguentar a “super lotação” que está sendo direcionada a ele.
Bem como, a diminuição de voos pelo Galeão começou a custar alguns milhões de dívidas. Então, a empresa que atualmente cuida da administração do Aeroporto Internacional RioGaleão chegou ao ponto de sugerir a desistência da concessão, querendo assim, abandonar o aeroporto.
Começam as reuniões
Com isso, em meados de junho deste ano, governantes do país começaram a realizar algumas reuniões para decidir o que fazer com o local.
E por fim, combinaram que por ser um aeroporto muito maior do que o Santos Dumont, eles iriam a partir de janeiro de 2024 realizar algumas mudanças.
Essas mudanças transfeririam a maioria dos trechos e linhas aéreas do Santos Dumont para o RioGaleão, fazendo assim com que o aeroporto voltasse a ter movimento.
Então, foi decidido que aeroportos nacionais mais distantes do que 400km e demais voos internacionais seriam exclusivos do RioGaleão e deixariam de funcionar no Santos Dumont.
Em outras palavras, o aeroporto Santos Dumont funcionaria apenas para voos domésticos entre Guarulhos SP, Congonhas SP, Confins BH e Vitória ES, que estariam dentro do limite de distância pré-estabelecido.
Essa medida faria com que desafogassem o Santos Dumont sem que houvesse queda expressiva de vendas. Afinal, há muitos passageiros indo de São Paulo para o Rio, por exemplo, bem como, obrigaria com que mais escalas acontecessem no local.
No entanto, alguns governadores não concordaram 100% com a ideia, já que o aeroporto Santos Dumond oferece fácil acesso a ótimos lugares do Rio.
Com isso, muitos debates tem sido gerados sobre manter a linha Brasília – Rio de Janeiro no Aeroporto de Santos Dumont. Isso facilitaria muito a chegada e partida de governantes ao Alvorada, já que os políticos viajam muito por ela.
A conclusão
Com isso, apesar de toda a movimentação da bancada, ainda não se sabe se o trecho entre Brasília voltará para o Santos Dumont, ou seguirá assim como os demais para o RioGaleão.
Para que a medida ocorra é preciso que um projeto de lei seja feito e provado pelo governo. Afinal, a Anac não tem atualmente o poder de mexer neste tipo de regulamentação, pois ela não é uma agência reguladora econômica ou consumerista.
Porém, quando se trata se assuntos de governo, muita coisa pode acontecer!
Mas e aí, o que vocês pensam sobre essa mudança?
Assim que surgirem mais notícias estaremos atualizando sobre este caso.
